sábado, 7 de novembro de 2020

Os motores a vento na paisagem do conselho da Maia

 Os motores a vento no conselho da Maia passam despercebidos na paisagem urbana e rural. Estas torres metálicas com ventoinhas no cimo serviam para puxar a água dos poços para os tanques de rega.

Na pressa das deslocações de automóvel, estas estruturas ficam anónimas ao olhar de quem passa. 

Numa bicicleta o ciclista tem mais tempo de olhar a paisagem. 












  Estas imagens  foram recolhidas no conselho da Maia em vários passeios de bicicleta. Faltam ainda fotografar mais motores a vento em diversos estados de conservação. Uns estão amputados das suas pás outros decapitados, mas existem alguns ainda bem conservados e de aspeto altivo.  

Estou a planear um itinerário de bicicleta e fazer um safari fotográfico para depois partilhar aqui no blogue.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Quadro em aço e 5 velocidades x2 ou x3

Quadros em aço há muitos e tipos de ligas de aço também. Basicamente o aço é uma liga de ferro com carbono. Agora se a esta liga juntarmos pequenas quantidades de outros elementos químicos vamos criar novas ligas de aço, algumas com melhores propriedades (mais leves, mais resistentes).

O quadro em aço é mais flexível que outros materiais usados atualmente nas bicicletas. O quadro é o elemento mais importante numa bicicleta, pois representa a sua estrutura principal. O resto são acessórios que se podem mudar com o desgaste ou atualizar.

Outro ponto importante é a geometria do quadro, basicamente os quadros curtos são mais nervosos, os mais compridos são mais estáveis e confortáveis. Os primeiros são usados nas bicicletas de corrida e os segundos nas utilitárias. A inclinação da forqueta tem influencia no comportamento da bicicleta. Quanto maior a inclinação maior o conforto e a estabilidade, quanto menor a inclinação maior maneabilidade em curva e mais nervosa é a bicicleta.


Quando falamos em velocidades estamos a referiri o numero de pinhões existente no eixo traseiro.



A meio da bicicleta sitio do eixo pedaleiro são montados 1, 2 ou 3 pratos. Geralmente nas bicicletas de cidade tem só 1 prato, nas de corrida 2 pratos e nas de cicloturismo, nas BTT tem 3 pratos.







O numero de dentes dos pinhões e dos pratos vão ditar a força que temos de exercer sobre os pedais para a bicicleta se deslocar.

Um pinhão com muitos dentes puxa menos geralmente é usado para vencer subidas. Inversamente nas subidas é usado o prato com menos dentes. A combinação de pinhão com muitos dentes com prato com poucos dentes serve para vencer subidas e exercer menos força nos pedais.


Nas descidas para não pedalar vazio usamos o pinhão com o menor numero de dentes e o prato com maior numero de dentes.

As primeiras bicicletas tinham só 1 pinhão e 1 prato. O numero de pinhões passou progressivamente para 3, 4, 5, 7 até os 10 usados nos dias de hoje. O numero de pratos chegou a crescer até 4, mas a tendência era de no máximo usar 3 conforme o uso da bicicleta. 

A combinação do numero de pinhões com o numero de pratos indica o numero teórico de velocidades.

Estas considerações são relativas as bicicletas vintage e tipo randonneur.

Atualmente a tendência são as bicicletas elétricas e de pedaleira de um prato, com muitos carretos/pinhões no eixo da roda traseira.